O açúcar encontra-se escondido em muitos alimentos e para que não se consuma em demasia é necessário ler atentamente os rótulos dos produtos. Existem produtos com menção “sem açúcar” mas que depois têm adoçantes sintéticos em grande quantidade, o que não torna o produto mais saudável. O açúcar pode também aparecer na lista de ingredientes como sacarose. Por isso há que ler bem a lista de ingredientes.
Para adoçar uma bebida ou sobremesas não é preciso usar açúcar branco nem adoçantes sintéticos.
O rótulo é a informação que se coloca nas embalagens dos produtos. Contém informações como as características, ingredientes, quantidade, prazo de validade, alergénios, entre outros dados relevantes. É como se fosse o “cartão de cidadão” de um produto.
Nos últimos anos ouvimos falar muito sobre superalimentos. Mas o que são afinal os superalimentos? E porque parecem sempre alimentos tão difíceis de ter em casa, comprados só em locais muito específicos e a preços normalmente muito altos? Será essa a verdade? Nem sempre!
Um superalimento é considerado “super” devido, principalmente, à sua composição que pode possuir um nível elevado de determinado nutriente, como vitaminas, minerais, proteínas, gorduras, fibras ou químicos de origem vegetal. São alimentos que contêm nutrientes e compostos bioativos que além de satisfazerem as necessidades do corpo, oferecem inúmeros efeitos positivos para a nossa saúde.
Atualmente, são cada vez mais as pessoas que evitam o consumo de lacticínios, seja por intolerância à lactose, por motivos de saúde ou por razões éticas. Como tal, o iogurte de soja revela-se uma excelente opção, especialmente quando preparado em casa, de forma saudável e económica.
Muitos de nós têm o privilégio de uma companhia de quatro patas. Seja cão ou gato, estabelece connosco uma relação de amizade e dedicação incondicional. Em resposta, os bons donos irão querer proporcionar-lhes as melhores condições. Entre elas, a alimentação é fundamental. Tal como a nossa, deve ser saudável e apetitosa.
Quem vê a lista de ingredientes das rações convencionais verifica que contêm frequentemente subprodutos de origem animal e produtos secundários dos matadouros que geralmente não são consumidos por humanos. São rações feitas de restos de lixo alimentar, geralmente com um alto teor de gorduras saturadas, açúcares, pesticidas, hormonas, espessantes e conservantes.
Germinados são os rebentos que começaram a nascer das sementes. Os germinados são um superalimento muito popular, porque são altamente nutritivos. Isso ocorre porque os chamados antinutrientes são removidos quando as sementes começam a rebentar. Os antinutrientes impedem que a germinação ocorra, mantendo assim as sementes "adormecidas" até que os mesmos sejam removidos. Pensa-se que os antinutrientes protegem a planta da extinção, tornando as sementes amargas e difíceis de digerir. Desta forma, os pássaros não as comerão e, mesmo que as comam, não serão digeridas adequadamente para que as mesmas sejam descartadas e ainda se possam reproduzir.
Tradicionalmente fritar alimentos significa cozinhar alimentos em óleo a ferver e este método já é mencionado no Antigo Testamento da Bíblia. Também os autores medievais Geoffrey Chaucer e Miguel de Cervantes o mencionam nos seus romances.
Hoje em dia fritar em óleo tem uma má reputação e com razão. Uma grande porção de óleo é absorvido na fritura de alimentos e há desvantagens para a saúde em consumir muita gordura, mesmo quando o óleo é rico em gorduras poliinsaturadas. Óleos vegetais contêm uma grande quantidade de ácidos gordos ómega 6 que substituem as necessidades de ácidos gordos ómega 3. Para o nosso organismo é muito importante obter proporções equilibradas entre ómega 3 e 6. Devido ao aumento da quantidade de ómega 6 nas dietas ocidentais esta proporção não é equilibrada e prejudica a saúde, atribuindo-se o aumento das doenças degenerativas, auto-imunes e de carácter inflamatório a este desequilíbrio. Outra desvantagem é que quando óleos vegetais são aquecidos, estes libertam uma elevada concentração de aldeídos, que foram relacionados com cancro, doenças cardíacas e demência.
O óleo de coco é um óleo vegetal extraído da polpa fresca ou seca do coco – também chamado copra – de cocos maduros. Cocos, são atualmente classificados como frutas e não como frutos secos, crescem em coqueiros, cujo nome científico é Cocos nucifera. Hoje em dia podem ser encontrados em praticamente todos os climas tropicais. São árvores esguias que crescem cerca de 30 metros de altura, com folhas longas, em forma de penas. No tronco não crescem ramos e é composto de muitas hastes fibrosas sobrepostas. Os cocos crescem a partir do centro das folhas, perto do tronco.
A clorela, também conhecida como Chlorella Pyrenoidosa, ou Chlorella Vulgaris, é uma alga unicelular que cresce em água doce. Sendo um organismo microscópico, foi descoberta somente no século XIX. O seu nome deriva do Grego “Chloros” = verde, e “Ella” = pequeno.
Há cerca de mil anos começou a história do chocolate, consta que com a civilização asteca, na América Central. Os Astecas acreditava que o deus que veneravam trouxera do céu, para o povo, as sementes de cacau.
Já o navegador Cristovão Colombo, que foi o primeiro europeu a provar o cacau, deu pouca importância ao produto que é hoje uma das delícias mais apreciadas no mundo inteiro.
A lucuma é uma fruta originária da América do Sul, cultivada especialmente na região andina, por países como o Chile, Equador, Peru. De uso ancestral, era sagrada para o povo Peruano, com associação à criação do mundo, à semelhança do que representa a maçã para o cristianismo. Para além do seu significado simbólico, ao qual estão associados diversos mitos, tem também valor medicinal e um imenso valor nutricional. Em tempos pré-hispânicos era associada à fertilidade e longevidade.
A globalização, com todas as suas virtudes e defeitos, acabou por permitir acesso nos países do norte a uma multitude de novos alimentos. Os superalimentos caem numa categoria especial, pelo seu interesse nutricional, e rapidamente conquistaram lugar de destaque, principalmente entre os consumidores que procuram seguir uma alimentação saudável e variada.
A manteiga de cacau é habitualmente conhecida como sendo um ingrediente usado na produção de batons, sabonetes e cremes emolientes, pois é suave para a pele. Pouca gente sabe que, para além de ser um ingrediente essencial na produção de chocolates, produtos de beleza e tratamento corporal, a manteiga de cacau é também uma gordura que pode ser usada em culinária como alternativa à manteiga ou margarina.
Normalmente as pessoas tendem a valorizar apenas a polpa do damasco e nada mais existente nele. Pode até perguntar: o que mais pode oferecer este fruto? Mas o mais valioso está escondido dentro do caroço, quando este é quebrado é possível encontrar uma semente de amêndoa ou caroço, como um pequeno coração. O seu sabor é geralmente amargo, se não forem de uma variadade não amarga.
Estas sementes são consideradas por muitos com um alimento salva vidas. São principalmente conhecidos pelo povo Hunza, que vive numa área de montanha do Norte do Paquistão. Estas sementes contêm uma substância natural chamada amigdalina (também laetrile) ou vitamina B17. Amigdalina parece ter poder para erradicar ou neutralizar as células cancerígenas e não representa qualquer perigo para as células saudáveis [1, 2].
Não é comum, consumirmos um alimento que normalmente, associamos ao prazer, e que ao mesmo tempo possui inúmeros benefícios para a saúde. Ouro sobre Azul. O cacau é esse alimento!
Originário das zonas tropicais América Central, e cujo nome tem origem maia, tem uma história longa. Os Astecas e os Maias utilizaram-no como bebida tónica e refrescante, à qual adicionavam especiarias, mas também como moeda de troca, pelo que era elemento de muito valor.
É cada vez mais evidente que o açúcar é um ingrediente pouco saudável e associado a diversos problemas de saúde, entre eles a obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, colesterol e triglicéridos elevados, síndrome metabólico e até cancro. Mas este doce pecado é difícil de afastar completamente das nossas vidas, e por isso surgem diversas alternativas para adoçar os alimentos, nem sempre mais saudáveis que o próprio açúcar. Muitos dos adoçantes artificiais, têm a vantagem de não ter calorias ou muito poucas, mas são muitas vezes produtos muito processados e nefastos à saúde.
Recentemente tem ganho fama o açúcar de coco, que embora já seja usado há muito no oriente, no ocidente só recentemente está disponível e mais acessível. Este açúcar é um adoçante natural, extraído do néctar da flor do coqueiro, através de um processo natural, por evaporação. Esta é já uma grande vantagem a favor deste açúcar.
Aproxima-se uma época natalícia em que habitualmente se cometem alguns excessos alimentares (muita carne, açúcar e gorduras). Mas o Natal não tem de ser sinónimo de muita comida ou de uma alimentação desequilibrada.
Existem muitas opções saudáveis que podem igualmente fazer as delícias de uma mesa festiva e ainda dar um toque gourmet à ementa.
A Pera Passa é o fruto secado da pereira de São Bartolomeu (Pyrus communis L.), uma variedade de pera de calibre pequeno. As árvores são de grande porte e produzem grande quantidade de peras, daí os nossos antepassados terem sentido a necessidade da sua secagem.
É também popularmente conhecida por “presuntinhos”, devido ao seu aspeto e cor alaranjada depois de secadas. Outra designação comum é de “Passa de Viseu” por durante muitas décadas a feira de S. Mateus dessa cidade ter sido o mais importante local de venda desta iguaria tradicional.
A pera passa é um fruto doce, nutritivo e saboroso, produzido sobretudo nos concelhos de Oliveira do Hospital, Seia, Tábua, Nelas, Gouveia, Mangualde, Santa Comba Dão e Viseu.
A juntar aos alimentos super poderosos surge agora a farinha teff. Não é nova, mas está a ser redescoberta, e revelou ser mais um daqueles alimentos ancestrais que viveu discretamente, mas que pelas suas extraordinárias características nutricionais, tornou-se obrigatório na lista dos alimentos super saudáveis. As pesquisas à volta deste cereal e dos seus produtos aumentam nas comunidades científicas e começa a ser produzido em outras partes do mundo, além do seu país de origem. De facto, a adesão a uma dieta consciente centrada na saúde tem aumentado e faz emergir novos produtos alimentares alternativos. A farinha teff é disso exemplo.
A levedura de cerveja (ou levedo, no Brasil) é produzida por um fungo unicelular chamado Saccharomyces cerevisae, que é normalmente usado para fazer cerveja, ou em suplementos nutricionais.
A Lucuma (Pouteria lúcuma kuntze) é um fruto originário da América do Sul, conhecida na antiguidade como “O ouro dos Incas”. Cultivada no Peru, Bolívia e Costa Rica.
Verde no exterior e amarelo-alaranjado no interior, a sua polpa é fibrosa e doce. Deve consumir-se quando está muito madura. No entanto é tradicionalmente utilizada sob a forma de pó e dá sabor ao gelado mais popular do Peru, gelado de Lucuma, mais popular que os gelados de chocolate e baunilha.
O pó resultante da secagem e moagem da polpa resulta numa farinha doce e nutritiva que concentra quantidades abundantes de betacaroteno, ferro e niacina.
Existem vários alimentos fermentados por bactérias benéficas ao nosso organismo, os chamados alimentos probióticos. A Organização Mundial de Saúde definiu probióticos como “organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde do hospedeiro”.
As bactérias saudáveis são organismos úteis à digestão e inibem o desenvolvimento de outros microrganismos patogénicos no intestino, prevenindo, assim, infeções (especialmente intestinais), estimulando o sistema imunológico e mantendo o equilíbrio da flora intestinal.
O outono traz consigo grandes mudanças, nas cores, nas temperaturas, na paisagem, no humor, na alimentação. Nem sempre é uma estação bem aceite, porque nos “rouba” o adorado sol, as temperaturas agradáveis, as férias, os dias longos. Mas é possível receber esta estação, que introduz o frio, de uma forma menos difícil, percebendo-a e adaptando-nos às suas características. Esta época é acompanhada, muitas vezes, pelas gripes, constipações, alterações de humor, depressões, cansaço físico e mental, queda de cabelo, dores ósseas, por isso, estar preparado para ela é fundamental. A natureza dá uma grande ajuda, ela coloca à disposição do homem os alimentos mais adequados a cada estação, é perfeita, estejamos atentos.
A doença celíaca é uma intolerância ao glúten, a proteína que se encontra em cereais como o trigo, cevada, centeio, e em menor quantidade na aveia. É uma doença autoimune, geralmente de causa hereditária, embora existam outros fatores que contribuem para o seu aparecimento.
Calcula-se que cerca de 1% da população indo-europeia sofre da doença, embora em Portugal a percentagem ronde provavelmente os 3% de celíacos.
O pão é dos mais antigos alimentos do mundo e contribuiu para a evolução do homem primitivo. Segundo alguns pesquisadores, o pão é citado há mais de 6 milénios, e existem registos na história de que o cultivo dos cereais contribuiu para que o homem pudesse deixar a vida nómada. Inicialmente, após “descobrirem” a farinha, o pão era apenas uma papa de farinha com água, só mais tarde foi experimentada cozida nas cinzas ou nas brasas.
Hoje, o pão é o alimento básico da nossa alimentação, e culturalmente, é o alimento que não deve faltar à mesa de ninguém. No entanto, numa época em que o excesso de peso é um problema de saúde pública, o pão é muitas vezes o bode expiatório do peso a mais, e retirado da alimentação por ser considerado o vilão.
O género Erica é constituído por cerca de 600 espécies. São designadas de urze, por exemplo, a Erica lusitânica, conhecida como urze-de-Portugal ou urze-branca, a Calluna vulgaris, também conhecida por urze-roxa, torga, leiva, mongariça ou rapa e a Erica umbellata, comumente chamada de queiró ou queiroga. Em Portugal empregam-se muito estas urzes para secar os fornos de cozer pão, assim como acender o lume substituindo a carqueja.
No mundo moderno, aumenta a esperança média de vida e com ela o crescimento dos custos com a saúde, porque a par da modernidade o número de doenças e doentes cresce também. Importa assegurar à sociedade uma longa vida, mas essencialmente qualidade de vida! É na busca deste propósito que surgem cada vez mais investigações e procura de conhecimento à volta de alimentos que tragam benefício à saúde, paralelamente à sua função de nutrir. O conceito de nutrição funcional, ou nutrição otimizada, surge desta necessidade de adaptação da nutrição ao novo estilo de vida da sociedade. Neste contexto os alimentos funcionais, e especialmente os probióticos, são conceitos a crescer a um ritmo interessante. Os profissionais de saúde reconhecem cada vez mais os efeitos dos probióticos sobre a saúde humana e os estudos intensificam-se nesta área.
A folha de oliveira tem mostrado algumas qualidades medicinais extraordinárias. O seu elevado conteúdo em fitoquímicos com propriedades antioxidantes estão no topo da lista.
A infusão das flores da carqueja cura todas as maleitas, assim a reconhece a sabedoria popular. Conhecida como erva-carqueja, carqueja, flor-de-carqueija, querqueijeira ou carqueija, pertence à flora portuguesa, espanhola e norte-africana (Marrocos), e é muito comum em zonas montanhosas, como as Serras da Estrela e do Açor.
Durante a Segunda Guerra Mundial, pilotos britânicos comiam marmelada com arandos para melhorar a visão noturna. Atualmente, são cultivados anualmente cerca de 100 milhões de quilos de arandos para alimentação humana. A maior parte desta produção é feita nos Estados Unidos e Canadá, mas noutros países de clima frio o arando tem ganho terreno pelas suas excelentes propriedades nutricionais e medicinais, além da sua versatilidade na cozinha.
Iguaria bem conhecida e apreciada em alguns países da Ásia, desde há mais de 200 anos, as algas são também muito usadas na indústria alimentar, como aditivos, para melhorar as características dos alimentos. São cada vez mais usadas pela indústria farmacêutica e cosmética.
Embora as algas não sejam, ainda, um alimento muito consumido em Portugal, por não fazer parte da nossa tradição alimentar, o seu consumo tem aumentado e estas fazem parte da história da indústria portuguesa. Somos um país com uma costa de algumas centenas de quilómetros, riquíssima em diversas espécies de algas. A produção de ágar-ágar em Portugal chegou a ter expressão internacional, devido à abundância e qualidade das algas portuguesas, numa época em que a II Guerra Mundial impossibilitou a produção de ágar-ágar japonês.
Também designado como queijo de soja, basicamente o tofu é um alimento obtido a partir da coagulação do “leite de soja” num processo semelhante à coagulação do leite de vaca na obtenção do queijo. É um alimento proteico de excelente qualidade, com importantes propriedades nutricionais e funcionais. De textura suave, com sabor relativamente neutro e muito versátil na cozinha. É uma fonte proteica vegetal, com baixo teor de gorduras e isento de colesterol, fonte de vitaminas e minerais, sendo uma opção culinária muito rica e de baixo custo.
Embora a origem do iogurte não seja totalmente conhecida, sabe-se que o seu uso é muito antigo. No século VII existiu um livro de medicina, com registo sobre o iogurte como alimento calmante, refrescante e regulador intestinal. Também no séc. II a.C. Galeno descreveu este alimento como purificador no excesso de bílis, nos problemas de estômago e realçando a sua maior digestibilidade em relação ao leite, e Dioscórides recomendava o iogurte como medicamento para o tratamento do fígado, da tuberculose e como depurativo geral. No início do séc. XX o iogurte era apenas comercializado em farmácias, sendo considerado um medicamento. Em 1908 o russo Metchinikoff isolou as culturas usadas na produção do iogurte, o que lhe valeu o Prémio Nobel e desenvolveu a teoria da longevidade associado ao consumo do iogurte.
A primavera, verão e outono são estações de colheitas, fruta abundante e variada, muitas vezes mais do que pode ser consumido. Isso justifica o seu armazenamento para o inverno e épocas de maior escassez. A desidratação é a forma mais natural e mais simples de conservar frutos, legumes, cogumelos e ervas aromáticas. O valor nutritivo dos produtos desidratados é preservado e estes mantêm-se não apenas deliciosos, mas também muito saudáveis e saborosos.
A sabedoria popular costuma dizer sobre quem é muito inteligente, “parece que bebe azeite”. A expressão espelha bem as suas qualidades. Esta gordura, umas das mais saudáveis que podemos encontrar, é um alimento com caraterísticas muito benéficas à saúde. O azeite é dos alimentos mais representativos da dieta mediterrânea, considerada um padrão alimentar associado à diminuição do risco cardiovascular, obesidade, síndrome metabólico, hipertensão e diabetes tipo II.
O feijão de soja (glycine max) é a leguminosa mais rica em nutrientes, e aquela de que derivam mais produtos alimentares. Provém de uma planta herbácea, que pode crescer entre 50cm a 1 metro de altura, e tem aproximadamente 10.000 variedades. Na China, foi considerada uma das 5 sementes sagradas, sendo-lhe atribuída a própria sobrevivência do país, devido ao seu uso nutricional como principal fonte proteica.
As bagas inca ou fisalis (physalis) são umas bagas redondas com 1 a 2 centímetros de diâmetro, douradas (os ingleses apelidam-nas de golden berries) e com pequenas sementes. São um fruto muito nutritivo e saboroso, tanto fresco como seco, e dotadas de um agradável sabor agridoce.
Apresentam um invólucro semelhante a um casulo de papel de arroz que envolve toda a baga (por isso, nos Açores são também conhecidas por capucho), de cor esverdeada no princípio e que quando seco adquire uma cor dourada tal como o fruto maduro. O seu nome científico advém também do seu aspeto, uma vez que em grego, physalis significa bexiga.
Pertencem à família das Solanáceas, das quais fazem parte dezenas de espécies semelhantes, embora nem todas comestíveis, sendo a physalis peruviana uma das mais importantes e comercializadas.
Reza a lenda, que durante o império Inca, o exército incluía raiz de maca na sua alimentação antes de ir para as batalhas, o que tornava os soldados extremamente viris. Além disso, os guerreiros que se destacassem em combate recebiam maca como prémio pelos seus feitos heróicos.
Madonna e Oprah Winfrey são duas das celebridades que revelaram aos fãs e ao mundo o seu interesse pelas bagas goji, que fazem parte da sua ementa diária. Desde então a popularidade deste fruto cresceu no Ocidente, sendo-lhe atribuídas propriedades como atrasar o processo de envelhecimento, devido ao alto teor de antioxidantes.
A origem do kefir perde-se no tempo. Sabe-se que é proveniente do Cáucaso, onde é consumido há séculos. A palavra kefir deriva do turco keif, que significa “bom sentimento” ou “sentir-se bem”.
Os grãos de kefir eram um tesouro valioso e bem protegido pelos povos das montanhas do Cáucaso. Por isso, apenas no início do século XX o kefir começou a ser conhecido no resto do Mundo.
O Kefir é uma bebida feita a partir da fermentação de leite de soja ou de vaca (ou também cabra ou ovelha). Desenvolve-se bem a temperaturas entre 10°C e 25°C. Uma colónia de lactobacilos e leveduras, conhecida como grão de kefir (grãos brancos ou amarelados, de consistência gelatinosa), alimenta-se do leite. Devido ao seu aspeto é também popularmente conhecido por planta do iogurte, cogumelo do iogurte ou flor do iogurte.
Consta que há mil anos a civilização asteca, na América Central, acreditava que o deus que veneravam trouxera do céu, para o povo, as sementes de cacau. Já o navegador Cristovão Colombo, que foi provavelmente o primeiro europeu a provar o cacau, deu pouca importância ao produto que hoje permite preparar algumas das mais requintadas delícias do mundo.