Alimentação sem glúten
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A informação contida nesta página é apenas para fins informativos. Apesar dos esforços que são feitos para garantir a qualidade da informação, esta não deve ser usada para diagnóstico ou para orientar tratamentos sem a opinião de um profissional de saúde.

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Alimentação sem glúten

A doença celíaca é uma intolerância ao glúten, a proteína que se encontra em cereais como o trigo, cevada, centeio, e em menor quantidade na aveia. É uma doença autoimune, geralmente de causa hereditária, embora existam outros fatores que contribuem para o seu aparecimento.
Calcula-se que cerca de 1% da população indo-europeia sofre da doença, embora em Portugal a percentagem ronde provavelmente os 3% de celíacos.

Sintomas

As primeiras manifestações costumam surgir no período de lactação ou na infância, embora por vezes a doença seja só diagnosticada já na idade adulta. Os sintomas mais comuns são diarreia, distensão abdominal, flatulência, fadiga, mal-estar geral. Quando os intestinos se tornam mais lesados, pode também desenvolver-se intolerância à lactose.
O consumo de glúten por intolerantes, devido à atrofia das vilosidades da mucosa do intestino delgado, leva à má absorção de vários nutrientes, podendo originar carências nutricionais. Uma alimentação isenta de glúten é o suficiente para resolver o problema.
A intolerância moderada ao glúten, embora não se apresenta tão grave como a doença celíaca, é também bastante frequente, pelo que há cada vez mais pessoas a evitarem o consumo de alimentos ricos em glúten.

O que consumir?

Para quem sofre da doença celíaca, mesmo quantidades ínfimas de glúten podem provocar um grande mal-estar, pelo que têm de consumir apenas alimentos que sejam claramente indicados para celíacos ou que sejam naturalmente isentos de glúten, como a fruta, legumes ou leguminosas.
Muitos alimentos processados ou preparações culinárias contêm glúten, mesmo que à primeira vista possam parecer indicados para celíacos. Por exemplo, a maioria dos chocolates, gelados, enchidos, sopas instantâneas, molhos, sobremesas, bebidas alcoólicas (sobretudo cervejas) contêm algum ingrediente com glúten. Outros produtos podem conter vestígios de glúten, por serem fabricados na mesma linha de produção de alimentos com trigo ou outro ingrediente com glúten. Por isso, os celíacos, por segurança, devem apenas consumir alimentos que têm a certeza serem indicados para a sua doença.
São cada vez mais os produtos no mercado com a menção “sem glúten”, preparados em linhas de produção onde só entram ingredientes sem glúten. E os celíacos atualmente já têm boas alternativas a quase todos os alimentos que normalmente contêm glúten, e a preços cada vez mais acessíveis.

Muitos intolerantes ao glúten optam por preparar alimentos em casa, sobretudo pães, bolos e sobremesas, que não encontram facilmente sem glúten em qualquer padaria ou pastelaria. Existem variadas farinhas isentas de glúten - por exemplo, farinha de quinoa, de trigo sarraceno, de grão de bico, de castanha, de mandioca, fécula de batata - que são a base da preparação de pães e bolos dos celíacos. Mas para além das farinhas, os celíacos têm ainda de preocupar-se com o fermento. Felizmente, já existem algumas alternativas de fermentos isentos de glúten, que permitem que os celíacos também se deliciem com um pão tradicional ou um bolo delicioso.
As sementes de chia são também uma boa alternativa, uma vez que são muito nutritivas (por exemplo contêm 16% de proteínas) e permitem enriquecer pães, bolos e outras preparações culinárias. Demolhadas durante alguns minutos proporcionarem uma textura mais fofa às massas, devido ao gel pectinoso incolor que formam quando entram em contacto com a água. Estas mucilagens são ainda muito benéficas para o bom funcionamento intestinal.

Atualmente a vida dos intolerantes ao glúten está, felizmente, cada vez mais facilitada com o aumento da oferta e variedade de produtos. Além disso é também cada vez mais fácil encontrar os produtos à venda, sobretudo em lojas online e lojas de produtos naturais, que já dispõe de secções próprias para este tipo de consumidor.



Inserido em: 2013-11-04 Última actualização: 2014-01-14

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Autores > Redatores > Cristina Rodrigues
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