Alfazema, um aliado para curar e proteger o seu corpo
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A informação contida nesta página é apenas para fins informativos. Apesar dos esforços que são feitos para garantir a qualidade da informação, esta não deve ser usada para diagnóstico ou para orientar tratamentos sem a opinião de um profissional de saúde.

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Alfazema Alfazema

Alfazema, um aliado para curar e proteger o seu corpo

A alfazema, também conhecida como lavanda, cujo nome em latim é Lavandula, é um pequeno arbusto com lindas flores roxas com caules longos, famosas pela sua fragrância suave. Apesar de a alfazema ser nativa das regiões montanhosas do Mediterrâneo, é atualmente também plantada na Europa, Austrália e Estados Unidos.

A alfazema tem sido usada desde há milhares de anos

Pensa-se que o nome alfazema derive da palavra “lavare” que significa lavar em latim. Os Romanos usavam a alfazema nos seus banhos públicos, para perfumar as suas casas, para tratar alguns problemas de saúde e para pensar feridas durante a guerra. Também a usavam como incenso em cerimónias religiosas ou para fumigar quartos onde doentes eram tratados. Eles conheciam as propriedades antissépticas da alfazema e usavam-nas plenamente. Antes dos Romanos, os Gregos já utilizavam a alfazema pelo seu aroma curativo e para unguentos e, por sua vez, tinham aprendido dos Egípcios, que usavam a alfazema na cosmética e para os processos de mumificação. A alfazema é também mencionada na bíblia sob o nome de nardo ou espiganardo, tendo sido usada no menino Jesus e, após a crucificação, para ungi-lo para a cerimónia fúnebre.

campo de alfazema

Usos medicinais da alfazema

A alfazema tem sido usada para prevenir infeções, cólera e pestes. A Rainha Vitória adorava a alfazema e usava-a para aromatizar a sua roupa pessoal e as roupas de cama, para lavar as paredes e os móveis, para repelir insetos tais como piolhos e, claro, como perfume, potpourri e para curar todo o tipo de problemas de saúde como enxaquecas, com as quais ela sofria frequentemente. A alfazema é um ingrediente importante na aromaterapia, o que significa usar óleos essenciais de plantas com fins medicinais. A alfazema, usada para esse fim, foi descoberta acidentalmente pelo fundador da aromaterapia René-Maurice Gattefossé. Ele era um químico que teve um acidente no seu laboratório – queimou a mão devido a uma explosão no laboratório e, tendo aplicado óleo de alfazema nas suas queimaduras, notou que ajudava a sua pele a curar e começou a analisar as suas propriedades para outros problemas de saúde. Pensa-se que a alfazema ajude em casos de insónia, depressão, ansiedade, problemas digestivos e inchaço, infeções fúngicas, perda de cabelo e síndroma pré-menstrual. O aroma da alfazema tem efeitos calmantes cientificamente comprovados.

Vantagens do uso de alfazema

Diversos estudos confirmam que a inalação de óleo essencial de alfazema influencia o nosso estado emocional de uma forma positiva e que tem um efeito geral calmante no nosso corpo. É por esta razão que usar champô, amaciador, ou gel de duche e banho em casa pode fazer-nos sentir como se tivéssemos estado num spa. Ajuda a eliminar sentimentos de stress e coloca o corpo num estado de relaxamento. Um banho de alfazema à noite como rotina de relaxamento ajuda a melhorar substancialmente a duração e a qualidade do sono e a sentirmo-nos frescos e revigorados na manhã seguinte. A alfazema estimula a produção de três dos mais poderosos antioxidantes do nosso corpo e melhora a comunicação celular da pele. Assim, o uso de produtos de banho ou duche com óleo de alfazema não só nos faz sentir melhor como também nos ajuda a melhorar a nossa imagem.

Referências:

http://umm.edu/health/medical/altmed/treatment/aromatherapy

http://www.newworldencyclopedia.org/entry/Lavender

https://nccih.nih.gov/health/lavender/ataglance.htm

http://www.medicalnewstoday.com/releases/121360.php

http://www.medicalnewstoday.com/articles/265922.php

http://umm.edu/health/medical/altmed/herb/lavender

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22612017

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16298774



Inserido em: 2017-02-16 Última actualização: 2017-03-23

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Autores > Renate Hoornstra