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A informação contida nesta página é apenas para fins informativos. Apesar dos esforços que são feitos para garantir a qualidade da informação, esta não deve ser usada para diagnóstico ou para orientar tratamentos sem a opinião de um profissional de saúde.

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Amostra de pensos de algodão biológico Amostra de pensos de algodão biológico

Higiene feminina ecológica e saudável

Sabia que atualmente, uma mulher utiliza em média 10.000 a 15.000 tampões ou pensos durante a sua vida?
Estima-se que, em cada ano, 45.000 milhões de pensos (e as suas embalagens) vão parar ao lixo, demorando anos a desaparecerem. Os pensos são normalmente fabricados com raiom (seda artificial derivada da celulose) e algodão não biológico que é branqueado com cloro. A produção de raiom causa poluição e a produção convencional de algodão usa ainda fertilizantes, herbicidas, pesticidas e outros poluentes.
A maioria dos pensos contém também ingredientes derivados de petróleo ou fragrâncias artificiais, o que causa frequentemente irritação da pele.

Produção de pensos e tampões tradicionais

A produção dos pensos e das suas embalagens lança no ambiente grandes quantidades de dioxinas. Os tampões e os pensos sintéticos colocados em contacto com o corpo contêm ainda algumas dioxinas. A parede vaginal, sendo bastante absorvente, acaba também por absorver os produtos químicos contidos sobretudo nos tampões (uma vez que estes estão em contacto mais direto com a parede vaginal). O acumular de toxinas está diretamente ligado ao aumento do risco de cancros do cólon e do útero, a infeções vaginais, ao enfraquecimento do sistema imunitário, entre outros problemas de saúde.

Também o síndroma do choque tóxico (SCT), uma doença que pode ser fatal, deve-se à utilização de produtos sintéticos destinados a tornar os tampões mais absorventes. Um estudo publicado em “The Journal of Infectious Diseases in Obstetrics and Gynaecology”, em 1994, refere que o uso de tampões de algodão biológico reduz quase por completo o risco de SCT, comparativamente com os tampões que contêm raiom.

As substâncias usadas no fabrico dos pensos e tampões não estão inscritas nas embalagens, uma vez que não existe nenhuma lei que obrigue as empresas a informarem sobre o assunto. E muitas marcas de pensos estão também associadas a empresas que promovem testes em animais.
Por tudo isto, nos últimos anos, têm surgido no mercado alternativas ecológicas e saudáveis aos tradicionais pensos higiénicos.

Alternativas ecológicas

Uma das alternativas são os pensos higiénicos e tampões ecológicos. Estes produtos não usam perfumes, nem petroquímicos, parabenos, cloro, fibras artificiais ou agentes branqueadores. Utilizam ingredientes amigos do ambiente, tais como algodão biológico sem organismos geneticamente modificados e pura celulose. São biodegradáveis, não demorando dezenas de anos a decomporem-se como os pensos tradicionais. E evitam alergias, irritação de pele, prurido ou vermelhidão, pois são bastante confortáveis e tão absorventes como os tradicionais.

Outra solução são os pensos de tecido, de algodão ou flanela. Estes têm a vantagem de serem reutilizáveis e mais económicos, durando vários anos, embora possam não ser tão práticos. Quem tem algum jeito para a costura pode fazer os seus próprios pensos. Mas também já se encontram à venda em diferentes tamanhos e formatos. Estes pensos têm alas que se seguram com um botão ou uma mola, tornando-se assim confortáveis. Podem lavar-se à mão ou na máquina a baixas temperaturas.

Igualmente os géis ou toalhitas para higiene íntima devem preferir-se sem substâncias químicas agressivas. O ideal é escolher produtos sem conservantes ou corantes químicos, parabenos, LSS (Lauril Sulfato de Sódio), SLES (Lauril Éter Sulfato de Sódio) nem sabão. Para evitar a irritação da pele devem usar-se produtos com fórmulas hipoalergénicas e ingredientes biológicos.

Todas estas alternativas são a solução ideal para quem se preocupa com a sua saúde e ainda para quem dar o seu contributo para a proteção do ambiente.



Inserido em: 2013-10-25 Última actualização: 2013-10-28

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Alternativas Ecológicas
Autores > Redatores > Cristina Rodrigues





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